Ouça o que eu digo: Não ouça ninguém
Eu sempre tive uma queda por psicologia. Antes de prestar vestibular, sempre tive dúvidas se queria ser jornalista ou psicóloga, escolhi a primeira opção, mas não abri mão da segunda, mesmo que minha "formação" seja por teorias baratas de sites femininos, eu acho que sou uma excelente conselheira.
O ser humano é um bicho tão esquisito, mas tão esquisito, que o fato de tentar entender o que se passa na cabeça - e no coração - das pessoas, me deixa fascinada, quanto mais complicado e estranho mais me encanto, acho que é baseado nisso que inconscientemente (ou conscientemente) eu escolho os homens da minha vida ( Se você que está lendo esse post foi, é ou será um dos homens da minha vida, não se sinta ofendido, ok? Até porque com certeza em algum momento histérico da relação, eu já devo ter dito isso a você aos berros) . Meus relacionamentos amorosos sempre foram catastróficos! A primeira vista é um sonho, mas depois... Coitados dos meus amigos e dos meus pais que escutam as minhas reclamações a cada término. Já me disseram até que irão escrever um livro, de tão absurdo que são os "causos".
Já me apaixonei várias vezes, lembro que o meu primeiro amor aos 9 anos se chamava Mateus. Era o cara mais bonito e disputado do colégio. Nossa, como eu era apaixonado por ele, pelos cabelos longos estilo chitãozinho e Xororó, pela cara de safado ( essa é uma características nos homens que por mais que eu não queira, me atrai), pela popularidade. E essa paixão durou muitos anos e logicamente que ele não me notava, eu era muito desengonçada e sem graça, e entre tantas meninas bonitas, por sinal minhas amiguinhas, não ia fazer sentindo ele querer que eu fosse a namoradinha dele, né? Desde nova já sofria com os padrões estéticos da sociedade. Depois dele vieram tantos, alguns possíveis outros impossíveis. E assim fui formando meu histórico e cada um com uma característica, entre elas: ciumentos, carinhosos, egocêntricos, galinhas, frustrados, insensíveis, inseguros, machistas, egoístas, infantis, porra-louca, ambiciosos, gays, donos da verdade e com pânico de comprometimento. Mas, apesar de tudo, foram relacionamentos que me fizeram crescer, não me arrependo de nenhum deles. Hoje alguns se tornaram colegas, outros amigos, irmãos e claro, sempre tem aquele que vai ser pra sempre o meu grande amor... Ah, meu pra sempre! Pena que não foi pra sempre... (ou não)! Entre idas e vindas, encontrei no meio do meu caminho algo que me fez entender ou que no fundo eu sabia: Que eu sou louca! Graças a terapias semanais (que já duram anos), achei um pouco de sentindo em minhas escolhas imbecis e ando descobrindo quem eu sou, mesmo que a cada sessão eu seja uma nova pessoa. Às vezes tenho a sensação de que minha psicóloga me dará alta, não por eu estar bem, mas sim porque ela desistiu de me fazer entender. Mas enquanto ela ainda tem paciência, eu vou desabafando o meu ódio, rancor, amor, neuras e lágrimas com ela, e sou feliz assim!
O que me assusta ( e me deixa lisonjeada) é notar que mesmo com esse histórico de relacionamentos frustrados, as pessoas ainda confiam em mim para conselhos amorosos, logo eu que não dou conta de ter um namoro sadio me aventuro em aconselhar corações cegos e desesperados. E é ai que entra a minha psicologia barata (mas sincera), que consegue dar razão ao que aos olhos dos outros não tem sentido. E pelo que percebo também sou boa nisso, porque no final, sempre consigo um sorriso daqueles que confiam na minha loucura.
Sonho em encontrar o homem da minha vida, aquele que me fará querer casar, ter uma casa com quintal e será o pai dos meus filhos, mas enquanto ele não chega ( se é que vai) , me realizo sendo a conselheira, o cupido, a ouvinte daqueles que conseguiram encontrar a sua cara metade. Ninguém nunca disse que amar era fácil que convivência era moleza, mas acredito que se a gente conseguir olhar para os defeitos do outro com respeito e admiração, as pedras no caminho se tornam leves. E por favor, se sair um casamento de algum casal que um dia eu consegui ajudar de alguma forma, mesmo que seja falando besteira, não se esqueçam daquela que vos escreve, nada me emociona mais que casamento, e se o buquê da noiva vier na minha mão então......
O ser humano é um bicho tão esquisito, mas tão esquisito, que o fato de tentar entender o que se passa na cabeça - e no coração - das pessoas, me deixa fascinada, quanto mais complicado e estranho mais me encanto, acho que é baseado nisso que inconscientemente (ou conscientemente) eu escolho os homens da minha vida ( Se você que está lendo esse post foi, é ou será um dos homens da minha vida, não se sinta ofendido, ok? Até porque com certeza em algum momento histérico da relação, eu já devo ter dito isso a você aos berros) . Meus relacionamentos amorosos sempre foram catastróficos! A primeira vista é um sonho, mas depois... Coitados dos meus amigos e dos meus pais que escutam as minhas reclamações a cada término. Já me disseram até que irão escrever um livro, de tão absurdo que são os "causos".
Já me apaixonei várias vezes, lembro que o meu primeiro amor aos 9 anos se chamava Mateus. Era o cara mais bonito e disputado do colégio. Nossa, como eu era apaixonado por ele, pelos cabelos longos estilo chitãozinho e Xororó, pela cara de safado ( essa é uma características nos homens que por mais que eu não queira, me atrai), pela popularidade. E essa paixão durou muitos anos e logicamente que ele não me notava, eu era muito desengonçada e sem graça, e entre tantas meninas bonitas, por sinal minhas amiguinhas, não ia fazer sentindo ele querer que eu fosse a namoradinha dele, né? Desde nova já sofria com os padrões estéticos da sociedade. Depois dele vieram tantos, alguns possíveis outros impossíveis. E assim fui formando meu histórico e cada um com uma característica, entre elas: ciumentos, carinhosos, egocêntricos, galinhas, frustrados, insensíveis, inseguros, machistas, egoístas, infantis, porra-louca, ambiciosos, gays, donos da verdade e com pânico de comprometimento. Mas, apesar de tudo, foram relacionamentos que me fizeram crescer, não me arrependo de nenhum deles. Hoje alguns se tornaram colegas, outros amigos, irmãos e claro, sempre tem aquele que vai ser pra sempre o meu grande amor... Ah, meu pra sempre! Pena que não foi pra sempre... (ou não)! Entre idas e vindas, encontrei no meio do meu caminho algo que me fez entender ou que no fundo eu sabia: Que eu sou louca! Graças a terapias semanais (que já duram anos), achei um pouco de sentindo em minhas escolhas imbecis e ando descobrindo quem eu sou, mesmo que a cada sessão eu seja uma nova pessoa. Às vezes tenho a sensação de que minha psicóloga me dará alta, não por eu estar bem, mas sim porque ela desistiu de me fazer entender. Mas enquanto ela ainda tem paciência, eu vou desabafando o meu ódio, rancor, amor, neuras e lágrimas com ela, e sou feliz assim!
O que me assusta ( e me deixa lisonjeada) é notar que mesmo com esse histórico de relacionamentos frustrados, as pessoas ainda confiam em mim para conselhos amorosos, logo eu que não dou conta de ter um namoro sadio me aventuro em aconselhar corações cegos e desesperados. E é ai que entra a minha psicologia barata (mas sincera), que consegue dar razão ao que aos olhos dos outros não tem sentido. E pelo que percebo também sou boa nisso, porque no final, sempre consigo um sorriso daqueles que confiam na minha loucura.
Sonho em encontrar o homem da minha vida, aquele que me fará querer casar, ter uma casa com quintal e será o pai dos meus filhos, mas enquanto ele não chega ( se é que vai) , me realizo sendo a conselheira, o cupido, a ouvinte daqueles que conseguiram encontrar a sua cara metade. Ninguém nunca disse que amar era fácil que convivência era moleza, mas acredito que se a gente conseguir olhar para os defeitos do outro com respeito e admiração, as pedras no caminho se tornam leves. E por favor, se sair um casamento de algum casal que um dia eu consegui ajudar de alguma forma, mesmo que seja falando besteira, não se esqueçam daquela que vos escreve, nada me emociona mais que casamento, e se o buquê da noiva vier na minha mão então......
Não custa tentar!
Não custa tentar!
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