23 de dezembro de 2010

Todo ano é a mesma história.

Que eu tenho pavor de Natal não é segredo para ninguém. Podem me achar chata, mal humorada e repugnante, mas não sou obrigada a ver tanta hipocrisia e achar tudo  lindo. Sou do contra e não dou o braço a torcer!
Hoje me entediando com fotos de Papai Noel, peru de natal e gorrinho natalino, me deparei com esse texto maravilhoso da Elaine Brum que até parece que foi escrito por mim...

" Cadê??? Alguém roubou meu espírito de Natal!

Eu não tenho espírito natalino. Hoje mesmo acordei, enfiei a cara dentro de mim, botei até os óculos para enxergar melhor, e não, decididamente não. Não encontrei nem mesmo uma meia furada que o Papai Noel pudesse ter esquecido em algum Natal anterior. Vasculhei cantos remotos, zonas obscuras, e não topei nem com uma guirlandinha. Me sinto uma pária por causa disso. Eu deveria estar feliz, saltitante até, abraçando pessoas na rua, mas não consigo fingir. Só a palavra Natal já me dá vontade de grunhir. Grrrrrhuuuuuunft. Lembram do Clint Eastwood em “Gran Torino”? Sou eu no Natal.
Vocês pensam que minha família se comove com a minha situação? Nada. Me ignoram solenemente. Vão ler esta coluna e revirar os olhos antes de pregar uma bola de Natal na minha testa. Há anos tento convencê-los a marcar o Natal para janeiro, quando os aeroviários não ameaçam greve, as lojas já estão liquidando pela metade do preço e não há vizinhos rompendo com todos os paradigmas musicais ao cantar Noite Feliz em ritmo de pagode. Ainda que exista gente na minha família que realmente celebra o nascimento de Cristo, não há nenhuma garantia de que Jesus tenha nascido nesta data. E, convenção por convenção, podemos criar a nossa.
Neste ano, foi por pouco. Estavam motivados pela coluna que escrevi aqui no Natal passado. E talvez, é uma possibilidade, o fato de eu ter chamado a polícia na semana do Ano-Novo possa ter influenciado. Quase os convenci. Mas depois, algo aconteceu, algum complô secreto, e retrocederam. Liguei para saber se estava tudo bem lá para os lados de Ijuí e minha mãe me deu a notícia à queima-roupa. “Mudamos de ideia! Decidimos passar o Natal na tua casa em São Paulo!”. Demorei uns cinco minutos para recuperar a capacidade da fala, minha mãe preocupada do outro lado que eu pudesse estar sofrendo um ataque epiléptico.
Deixa eu explicar melhor. Eu assumo que não tenho espírito natalino, mas filha, mãe, irmã desnaturada não sou. Vivo tentando sequestrar meus pais para uma temporada na minha casa. E sempre esbarro na resistência do meu pai, cuja viagem mais longa que admite empreender é até a cancha de bocha nos finais de semana. Gasto horas tentando convencer minha filha que o trânsito de Porto Alegre se tornou insuportável e o melhor a fazer é se mudar já para São Paulo. Ninguém sequer me escuta.
Meu problema é com o Natal. Desde o telefonema da minha mãe, toda vez que ouço a palavra Natal eu bebo. Virou uma piada entre os amigos. Eles falam, só para me sacanear: Natal! E eu saio correndo atrás de uma dose de cachaça. Depois de um tempo, meu marido ficou com medo que eu me tornasse alcoólatra e inverteu o processo. Eu levanto para ir ao banheiro do restaurante e ele avisa que não devem tocar no assunto para eu não me exceder na bebida. Volto e está todo mundo com cara de culpado. Sim, sim, eu sei. É ridículo.
Desenvolvi uma fobia natalina. E a cada ano ela piora, até porque o Natal começa cada vez mais cedo. Mal acaba o Dia das Crianças e já começa o Natal. Em outubro! Tenho enjôo quando vejo decoração natalina e calafrios quando ouço músicas natalinas. Eu, que sou uma militante do desarmamento e nunca tive nenhuma arma mais letal que uma faca de cortar pão, quando vejo um Papai Noel tenho vontade de metralhá-lo. E não, não estou criticando o comércio. Eu acredito no livre arbítrio. Se enquadra quem quer. Se eu fosse comerciante e existisse um monte de gente com dinheiro no bolso disposta a pagar o dobro pelo que vendo, eu encontraria um sentido para o Natal. Possivelmente estaria sorrindo.
A esta altura já devo ter chateado alguns leitores. Sim, porque quando digo que não gosto de Natal, que odeio Natal, que tenho horror ao Natal, a primeira pergunta é se fico deprimida. Os deprimidos de fim de ano recebem toda a compreensão. E até um olhar compungido. Mas não, me recuso a mentir. Eu não fico deprimida no Natal. Nem dou a mínima para o Ano-Novo. Eu apenas não consigo encontrar nenhum sentido. Nem um bem pequenininho.
Para não cometer o pecado do etnocentrismo, empenhei parte deste mês de dezembro na tentativa de compreender o espírito natalino dos outros. Descobri que, em geral, o espírito natalino é o que há de pior! Pode ser que na sua cidade seja diferente, mas em São Paulo é o mês mais antissocial do ano. A maior parte das pessoas está à beira de um ataque de nervos. E algumas têm um ataque de nervos. Você esbarra sem querer em alguém, pede desculpas e a criatura xinga gerações da sua família que ainda nem nasceram.
Os ônibus estão lotados em horários novos, é preciso se humilhar para conseguir um táxi, o trânsito para a qualquer hora do dia e há gente quase se estapeando nos shoppings. Ontem mesmo um taxista me xingou de “maldosa” porque a corrida custou R$ 30 reais e eu dei duas notas de R$ 20. “Você acha que eu tenho obrigação de ter troco?”, reclamou bem desaforado. Sim, eu achava que ele tinha de ter R$ 10 de troco. E quase rolamos na sarjeta. Depois, perdoei o motorista maluco. Coitado, ele não sabe o que faz nem o que diz. É só mais uma vítima do espírito natalino.
A verdade é que a maioria de nós está exausto, gostaria de ir para casa botar os pés para cima e assistir a algo bem idiota na TV. Mas não: está lá, comprando. Gastando todo o décimo-terceiro, comprometendo os próximos meses de salário e pegando fila para pagar. Se duvida, sente-se num banco de shopping se encontrar lugar em algum e apenas assista: casais falam coisas cruéis um para o outro, crianças choram e batem pé (ai que vontade de torcer o pezinho!), é um desfile de gente com olheiras no umbigo e dentes trincando, loucas para arrumar uma confusão e desabafar seu fel em algum incauto.
Por que, então? Não sei. Perguntei a vários desconhecidos com que topei nas últimas semanas em situações diferentes. Boa parte deles disse a mesma frase, com uma ou outra variação: “Se eu pudesse dormiria no final de novembro e acordaria em janeiro, quando este pesadelo tivesse passado”. Outro taxista, ao adivinhar em mim uma alma irmã, chorou ao volante enquanto subia comigo a Teodoro Sampaio em primeira. Aos soluços, disse que além de passar um mês dirigindo no pior trânsito do mundo, ouvindo desaforo de clientes estressados, chegaria à ceia do Natal e encontraria uma sogra que o odiava e um cunhado folgado. “E meus filhos vão reclamar que não ganharam o tal do Playstation 3!” Dei batidinhas nas suas costas. “Tap, tap. Pronto, pronto. Coragem, irmão! Tamo junto misturado!”
Se você me lê há mais de um ano, pode estar se perguntando: “Mas de novo ela vai falar mal do Natal?” Sim, no ano passado eu já disse que tinha medo de chester. Depois, destilei ódio contra meus vizinhos de praia nas festas de fim de ano. Mas é o seguinte. Eu poderia estar roubando Papais Noéis de loja, poderia estar matando renas na Paulista, poderia estar arrancando línguas de canarinhos de corais natalinos ou empalando duendes. Mas não. Estou aqui, civilizadamente, apresentando meu ponto de vista. Para mim, falar mal do Natal é um ato político.
Até porque sou uma vergonha. Peco pela incoerência. Falho miseravelmente em minha própria casa. Assim que colocar o ponto final aqui, vou correr para disputar um chester no supermercado. Sim, sim, minha família recusou minha proposta de fazer uma ceia natalina de feijoada e exigiu tradição. Desde quando chester, esta coisa inventada em laboratório, se tornou uma tradição eu não sei. Mas joguei a toalha. Nem mesma sou eu. Quem escreve aqui é um clone. Eu mesma estou de pés para cima, balançando na rede de uma ilha deserta. Sim, ho ho ho. Feliz grrrrrrunfthzt@%$ para você também! "

E se quer saber, nenhum Papai Noel tentou me molestar quando eu era criança e nunca tive um natal triste, sem brinquedos e sem peru. Eu apenas não concordo com o fato das pessoas serem caridosas e afetuosas apenas nessa época. Se o "espirito natalino" prevalecesse o ano todo, o mundo seria mais fácil de se viver. Eu faço a minha parte, e você?

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15 de dezembro de 2010

...

Sua voz ainda me soa próxima, sua risada ainda me enche o coração.
Mas minha alma continua leve....
A vida segue. Tô feliz assim!

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21 de novembro de 2010

E se eu tivesse te deixando entrar?

Talvez eu seria mais feliz.
Talvez a gente já teria uma família de fãs dos Beatles.
Talvez eu ainda teria o teu colo pra deitar.
Talvez os Mutantes ainda tocasse no meu som.
Talvez você estaria aqui ou eu ai!
Talvez....
Mas você se foi e eu sinto saudades.
Mas ainda te tenho dentro de mim.
E no fim, não deixei você entrar porque sabia que cedo ou tarde você me deixaria.
O medo sempre me impediu de tentar.

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3 de novembro de 2010

Precisando de um amor? não... de um cabelo novo!


Ter um amor é bom, aquece o coração, dá leveza a alma, alegra a vida. Mas se o cabelo não tiver legal, não há Gianecchini que resolva. Exagero meu? Du- vi- de -odó!
Sempre tive uma excelente relação com minhas madeixas, um caso de amor de dar inveja as chapinhas alheias já que pra mim, nada era mais perfeito que meus cachinhos. Mas como em toda relação, estamos em crise.
Algo não se encaixa, ele rebelde, espaçoso, teimoso, e eu tentando reprimi-lo (em vão), claro! Estou querendo a separação.
Parece besteira mas é incrivel como a vida fica mais dificil quando o cabelo não tá legal, tem sido uma tortura encarar o espelho. Mas assim como a vida se resolve com terapia, crise com o cabelo se resolve no salão e eu não vejo a hora de cortar o mal pela raiz...literalmente.
Passou da hora de encarar o problema e eliminar o que nos incomoda, e dessa vez não falo do cabelo, mas vou começar por ele.

Cabelo novo, atitude nova, aí vou eu!
Passou da hora de radicalizar!

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27 de outubro de 2010

Vem de repente um anjo triste perto de mim.

Sei lá porquê mas senti vontade de chorar. Todo aquele entusiasmo e pensamento positivo se defez e eu nem consigo identificar como. Vontade de sumir, esquecer, nascer de novo...
As coisas continuam igual e ás vezes sinto que tanto esforço é em vão. A minha vez não vai chegar, nada vai mudar, o tempo continua passando e quando eu olhar para trás, já era! Todos foram, eu fiquei.
A realidade é que a vida é dura, as pessoas são crueis, e eu sou péssima em tudo. Cheguei aqui por engano!
Não preciso de palavras de consolo, elas não me satisfazem mais assim como tantas outras coisas.
Quando foi que eu me transformei no que eu nunca quis ser? não sei, mas me asssutei!
Hoje a alegria se foi e deu passagem para a tristeza, essa nunca vai, se esconde, mas sempre volta.
Deixa eu chorar, eu também sinto...
Amanhã passa.

 "Se existe Deus em agonia, manda essa cavalaria que hoje a fé me abandonou"

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24 de outubro de 2010

O primeiro a gente nunca esquece.

Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece, e eu nunca esqueci o meu. Mas eu estou falando daquele amor de infância, em que a gente sonha que vai casar, ter filhos e viver feliz para sempre, sem nunca se quer ele saber, o meu não foi diferente.
Foram anos de um amor vivido e "sofrido" em silêncio. Ficava sonhando com o dia em que ele iria me notar e querer me namorar ,me abraçar e andar de mão dadas comigo pela escola. Os anos se passaram e ele me notou, eu era a amiga feinha da turma das mais lindas da escola, resultado: Todas tiveram a chance, menos eu! Vida cruel...rs
Muito tempo já passou, mas toda vez que o encontro eu tenho o mesmo sentimento , saudades do que nunca aconteceu.
A vida seguiu, ele se casou, teve filhos e parece ser um homem apaixonado, mas para mim ele ainda é o menino de fisionomia fechada e cabelo comprido que eu era encantada. O meu primeiro grande amor!
Tive a oportunidade de encontrá-lo ontem, ficava o observando discretamente procurando algum sinal , algum olhar em que ele pudesse responder a grande questão: Será que um dia ele soube da minha paixão por ele? Eu realmente não sei, mas tenho certeza de que um dia, entre uma cerveja e outra, a gente ainda vai se resolver, porque a dúvida é a mais cruel das enganações.










E você, ainda se lembra do seu primeiro amor?

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14 de outubro de 2010

Olha só.

Não, eu não tenho um problema, apenas aprendi a ser seletiva.

Nesses meus muitos anos de vida já me meti em muita confusão por culpa do coração. Já sofri, chorei, morri e renasci muitas vezes. Pensei que o amor fosse para sempre e ele passou, também pensei que o sofrimento seria eterno e ele também passou. Cheguei a conclusão de que na vida tudo dura o tempo que tem que ser. Ainda bem!

Olho para trás e vejo as furadas de que escapei e penso no que teria  tornado a minha vida se algum dos meus relacionamentos tivesse virado um compromisso sério (leia-se casamento), com certeza eu não seria feliz. Não que eu não tenha encontrado bons homens na minha vida, sim, eu achei, mas só amor e ser bom não basta (acho que algum deles já me disse isso antes de me dar um pé na bunda), é preciso mais.

Assim é a vida, com o passar dos anos a gente vai aprendendo que ser "sozinho" não é sinônimo de solidão assim como ter um namorado não significa ter um companheiro.

E não me julguem, porque minhas escolhas sou eu quem faço!

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3 de outubro de 2010

É hora de mudar

Chega de reclamar, lamentar, sofrer. O que eu quero só depende de mim e a realização de tantos sonhos ninguém vai me tirar.
Cansei de me culpar por dentro e não reagir. Vitórias exigem sacrifícios e dessa vez será necessário mais que superação...e eu vou conseguir.
Só tem um detalhe: " Só vai tomar champagne comigo que comeu grama comigo!".
Pode esperar.

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29 de setembro de 2010

Socorro! Alguém me dê um coração.

Quero colo. Amor. Paixão.

Quero um abraço, um beijo, um cheiro. Quero alguém que domine meus pensamentos e meus sentimentos. Que me faça flutuar e acreditar que nada mais importa e que o amor vale a pena.

Sinto falta de me apaixonar. Ás vezes é chato ser tão sensata, realista, pé no chão... eu preciso de mais! Eu quero mais! Quem sabe acreditar um pouco mais em mim....

Cansei de manter a pose, é o momento de assumir meus medos e minha dores, quem sabe abrindo a guarda o coração volta a bater mais forte.

Dizem que o amor vem pra todos, e eu espero a minha vez.

"Depois de você, os outros foram os outros e só!"

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17 de setembro de 2010

Onde é que o rock errou?

Preciso desabafar, dividir com alguém essa minha angústia. Já faz tempo que estou me sentindo um ET nesse planeta musicalmente desprezível. É tanto lixo sonoro que não sei nem por onde começar a criticar.
Sou radical em relação a música, não sei ser eclética muito menos tolerante. Sinto vergonha alheia quando vejo a decadência da música brasileira.... e mundial!

Nesses meus vinte e poucos anos de sobrevivência, jamais poderia acreditar que iria ver uma “boy band” de quinta categoria , que usa calça de palhaço, roupa de paquito e faz cara de retardado ( Leia-se Restart), ser escolhido como banda e revelação do ano, num prêmio que já foi considerado referência musical. Ê MTV, que saudades da era Cazé...

E se fossem só eles, mas estamos sendo bombardeados por muitas aberrações sonoras: Strike, Cine, Fresno, Junstin Bieber, Jonas Brothers e por ai vai! E pensar que eu odiava a Sandy.

Cresci ao som de Mutantes, Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, The Doors. Me exorcizei ouvindo Sepultura e me embebedei junto com o Ira!. Sofri com a morte de Kurt Cobain e continuo creditando que ele foi assassinado pela Courtney Love .

É deprimente olhar e ver que a molecada de hoje trocou o lema “Sexo, drogas e rock and roll” por “ internet, leitinho e cabelo de emo”. Triste sina da humanidade.

E pensar que diziam que o Ozzy tinha pacto com o demônio, eles não sabiam que Justin Bieber é o próprio.

Se Elis já dizia que “nossos ídolos ainda são os mesmos”, quem sou eu para discordar. Entre tanta porcaria, a única coisa que me resta é viver do passado e pedir todas as noites: Deus, reencarna o Cazuza logo!
Amém.
              O Rock ficou demodê

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16 de setembro de 2010

Relaxa

Não quero o bonito, o certo, o melhor. Quero apenas a simplicidade do verdadeiro acompanhado de gargalhadas sinceras e de brilho no olhar.


Chega de complicar, o mundo faz isso por si só.
 

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14 de julho de 2010

Cinco segundos.

Ando afastada daquilo que mais me completa, escrever! É incrível como de alguns meses para cá minha vida se tornou tão curta. Mal durmo, preciso acordar. Mal acordo já é hora de dormir. Queria que meu dia durasse 48 horas....


Apesar da correria, do muito trabalho, nunca me senti tão realizada. Como é bom fazer algo que dá sentido a vida. Como é bom fazer o que se gosta!

Estou feliz, serena, forte. Com a alma leve, com o coração em paz.

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11 de maio de 2010

Palavras soltas de um assunto qualquer.

Assumo, sou louca!
Me entrego sem medo, me arrisco e arrependo. Choro três dias seguidos e no final morro de rir. Como é bom ser exagerada.
Não vou mudar, essa é minha essência. Me aceite assim ou caia fora (ops, já caiu).
Morra de rir das minhas neuras ou critique o meu sorriso. Foi assim que consegui superar cada pedrada na testa, e olha que não foram poucas.
Cada um sabe o caminho que deve seguir. Para alguns é mais fácil lamentar, se culpar, para outros o divertido é rir da vida. Adivinha em qual me encaixo?
Sinto pelo amor que não aconteceu, pelos beijos que não foram dados e pelos planos que não existiram. Levanto a cabeça e sigo em frente.
Eu fiz o que pude, mas ainda não aprendi a dar a outra face para bater.

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11 de abril de 2010

Reticências

Porque ando longe de um ponto final.

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27 de março de 2010

Ainda dói.

Hoje estou em pedaços. Meu coração resolveu ressuscitar uma saudade que pensei que estava perdida, esquecida, morta. Mas não, hoje é o dia dela!


O pior é saber que tudo o que sinto é por algo falso, momentos que só eu e meu coração achavam que fosse verdade, mas mesmo assim, a saudade do que inventei está me matando.

“ Aonde está você agora além de aqui, dentro de mim?”.

Eu era mais feliz quando eu não sabia a resposta!

Vai passar, eu sei. Deve ter sido algo que eu ouvi. Algo que peguei. Algo que senti.
O que não passa é a cicatriz, essa dor, esse amargo.
Não dá. O tempo cura qualquer ferida, mas não apaga as lembranças.

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Acordei com saudades...

... e pensei:

Será que você ainda pensa no meu cheiro, no meu gosto, no meu toque?


Pensa em mim quando faz amor com ela?

Se perde em pensamentos comigo, alheios a sua vontade?

Eu sei que sim. Eu sinto daqui.

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26 de março de 2010

Não tá feliz?













Se mata!
Mas com classe, por favor.

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15 de março de 2010

Eu Quero um Amor!
Pra me fazer sorrir e me fazer tremer.
Que deixe a Vida misturada.
Que me prove que Toda a dor é recompensada.
Chega de segurança, de equilíbrio.
Preciso me perder entre o caminho.
Ter razão por muito tempo entedia.




 









Sensatez não combina com poesia.

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14 de março de 2010

Revendo conceitos.

Li o artigo abaixo no blog da Época e achei super interessante. Talvez seja a hora de avaliar o que realmente importa na vida.

Os sete pecados do mundo de hoje

Aproveitando o carnaval, tempo dos velhos pecados – luxúria, gula e inveja ao menos – faço aqui uma brincadeira sobre os 7 pecados do mundo moderno. No nosso tempo, ninguém acha mais que preguiça é pecado. Soberba e avareza são quase um direito. Ou não? Então, vamos a uma lista dos Sete Pecados do Mundo Contemporâneo – o mundo da internet, da fama, das celebridades, da exposição do privado, dos corpos sarados e do sexo livre.



1 – Estar fora de forma

A questão agora não é simplesmente a gula desenfreada. Se alguém come muito, mas não engorda, tudo bem. O problema é ser gordo – sinônimo, para muitos, de falta de vergonha na cara ou falta de caráter. Não ter um corpo malhado é uma infração das piores.


2 – Não ser famoso

Os reality shows estão aí para provar que todo mundo quer ser uma celebridade. E isso não requer talento, apenas visibilidade. Todo mundo quer ser conhecido – e reconhecido, mesmo que seja no bairro, na escola, no orkut ou no twitter. Anonimato é crime grave.


3 – Não gozar

O que? Você não tem orgasmos múltiplos? Corre atrás ou está perdendo o bonde. Frigidez é palavrão. Mulheres frígidas, entrem em cursos de sensualidade, olhem suas partes íntimas num espelho e digam a elas: existe alguém mais gostosa do que eu?


4 – Estar fora da internet

Você não usa email, não tem msn, twitter, facebook e orkut? Não joga jogos on line? Quem você pensa que é estando assim, à parte do mundo virtual, sem nunca ter tido um avatar no Second Life ou visto ou video no You Tube?


5 – Não seguir a moda

Não ser uma fashion victim é pior do que jogar pedra na cruz. A cada semana de moda, troque seu guarda-roupa. Use o que é horroroso, o importante é estar in.

6 – Fumar

Fumantes são criminosos sem compaixão. Causam doenças nas crianças, poluem o meio ambiente e, o pior: matam a si mesmos. cadeia!


7 – Não ser politicamente correto

Que as bocas se calem das piadas de gays, negros, louras e portugueses. Tudo que você diz pode ser usado contra você. O animus jocandi está morto!

Martha Mendonça
http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/page/5/

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9 de março de 2010

Que venham os novos desafios.

Nunca fui um exemplo de pessoa positiva, daquelas que acreditam que tem um lugar ao céu, que a vida é linda e as pessoas são especiais de coração bom, muito pelo contrário, sempre fui desconfiada e acho que se tiver que dar errado eu sou a primeira da lista. Na verdade essa relação do “ só me lasco” eu fui adquirindo com o tempo, já que certas coisas só aconteciam comigo... MESMO! Mas eu nunca fui de desistir fácil. Quem me conhece sabe o quanto já fui “vitima” das ironias do destino (brega!), poderia escrever um livro sobre o assunto, a única diferença é que sempre optei por transformar meus dramas em comédias, por mais que eu estivesse sangrando por dentro, achava uma forma de fazer as pessoas rirem das histórias, era a forma que fazer com que não sentissem pena de mim, e funcionou. E assim sempre levei a vida.
Apesar do que passei, sempre lutei pelos meus sonhos ( e olha que eles são muitos), já me acabei em lágrimas abraçada ao travesseiro sem entender porque a vida não me dava uma chance, levantava com a cara inchada e voltava a batalha, nunca esperei sentada, sempre corri atrás e dei a cara a tapa, era ( e é) o jeito de dizer ao destino – ou sei lá o quê – que não sou de me conformar com o que me dão.
Hoje, vivo um momento único em minha vida, um momento conquistado com muita luta, coragem, insistência. É um momento de mudanças, de renovação, é a chance que a vida esta me dando de eu mesma fazer o meu caminho, e ele vai ser florido!
Minha história está começando com a ajuda daqueles que acreditam em mim e esse é mais um motivo para dar tudo o que tenho guardado no peito. Quem acredita sempre alcança, já dizia Renato, mas para alcançar é preciso lutar também. E eu não tenho medo de batalhas.... só de baratas!
E que venha a vida, eu sabia que em algum momento nós seríamos amigas.
Obrigada Senhor, por tudo. A minha conta pode até ficar no vermelho, mas a minha fé é sempre positiva.

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8 de fevereiro de 2010

Ao novo e antigo amor.

Sempre fui fiel aos meus princípios e meus amores. Os princípios, assim como os amores,  são eternos enquanto duram,  mas enquanto  acredito eu luto por eles.
Nos últimos meses venho sido dominada por um sentimento que cada vez mais vem ocupando o meu coração, relutei no início, fiz cara de poucos amigos, mas sabia que algo estava diferente... era o começo de uma nova paixão.
Me senti culpada – confesso- ,  afinal eu já tinha um amor e esse sim é eterno, profundo, verdadeiro,  como ele ficaria se soubesse que assim,por acaso, ele estava dividindo o meu coração com outro? Será que ele entenderia?
Deixei de lado o medo e resolvi me assumir duplamente apaixonada, encantada. Hoje quero viver com os dois, o primeiro é meu porto seguro, minha calma, minha fé. O segundo é minha alegria, meu calor, minha sede de viver. Um completa o outro a assim me sinto realizada.
 Apesar de tudo, eu ainda continuo com a primeira paixão, fico com ela, com a minha  paz. Mas algo me diz que um dia eu piro e vou morar com meu novo amor: Rio, ai vou eu. ... Mas uma promessa eu faço: Minas,  jamais te deixarei!

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3 de janeiro de 2010

Que vergonha Boris, que vergonha...

Sou jornalista diplomada e tenho orgulho disso. Foram quatro anos em que a ética e o papel do jornalista na sociedade foram detalhadamente discutidos e rebatidos entre alunos e mestre. Em uma época onde o profissional muitas vezes se torna celebridade, fica confuso distinguir o que é jornalismo do que é "showrnarlismo". Independente do ponto de vista, uma coisa ficou clara para todos nós, o papel do jornalista é ser instrumento transmissor de notícias junto à sociedade, sendo o mais imparcial possível ( apesar de sabermos que a tal imparcialidade não existe). Entre desabamentos e mortes logo no início deste novo ano, uma "Gafe" - termo que alguns colegas da área vem utilizando para se referir a tal assunto - vem tomando espaço na mídia, trata-se do comentário preconceituoso do senhor Boris Casoy.

Logo ele, o "renomado" apresentador que sempre fez questão de não se calar perante as falcatruas deste país, demonstrou não passar de mais um tipinho inescrupuloso e desumano.
E com a seguinte afirmação O âncora do jornal da Band fecha o ano de 2009.

"Que merda! Dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. Dois lixeiros... O mais baixo da escala de trabalho".

Agora eu me pergunto, será mesmo, Boris? Você realmente acha que lixeiros pertence ao mais baixo da escala de trabalho? Porque neste momento não sei em a qual escala você pertence. Talvez aquelas em que você sempre fez questão de criticar: corruptos, bandidos, assassinos. Não consigo saber a diferença entre sua frase desprezível e a atitude dos que estão à margem desta sociedade.

Quem diria, o seu bordão preferido cairia como luva .... É Boris Casoy, isso é uma vergonha! Você é uma vergonha!


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